A Síndrome de Down e Autismo
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Letícia Sena
3/21/20242 min read
A Síndrome de Down, também conhecida como Trissomia do 21, é uma condição genética caracterizada pela presença de um cromossomo extra no par 21, resultando em 47 cromossomos em vez dos 46 habituais. Existem três formas principais de ocorrência da síndrome: trissomia simples, translocação e mosaico. A trissomia simples é a mais comum, onde há três cromossomos no par 21 em todas as células. Na translocação, um pedaço extra do cromossomo 21 se liga a outro cromossomo. Já no mosaico, algumas células têm a trissomia completa do cromossomo 21, enquanto outras não.
É interessante notar que entre 18% e 29% das pessoas com Síndrome de Down podem também estar dentro do espectro autista (TEA), e os dois diagnósticos podem coexistir. Isso se deve a fatores genéticos e biológicos que contribuem para o desenvolvimento de cada condição. Nesse contexto, diversas alternativas e terapias estão disponíveis para promover uma vida mais independente e de qualidade para as pessoas com Síndrome de Down.
No entanto, é importante reconhecer que essas pessoas podem enfrentar desafios específicos, especialmente relacionados à fala e linguagem. Atrasos no desenvolvimento da fala são comuns, devido a questões cognitivas e de coordenação motora necessárias para a comunicação verbal. Além disso, problemas de articulação da fala podem surgir devido à hipotonia muscular e alterações no planejamento motor.
Outra dificuldade frequente é a pronúncia de palavras longas e complexas, afetando a comunicação eficaz. Atrasos na compreensão e expressão da linguagem também são observados, dificultando a compreensão do que as outras pessoas estão dizendo e a comunicação de ideias e pensamentos próprios. Problemas de fluência, como gagueira, também podem ser encontrados.
É fundamental entender que cada criança com Síndrome de Down é única, e, portanto, as intervenções devem ser individualizadas. A fonoterapia, acompanhamento na escola e orientações parentais direcionadas são algumas das abordagens que podem ajudar a melhorar a comunicação e a qualidade de vida dessas crianças. Ao oferecer suporte adequado e intervenções especializadas, podemos promover a inclusão, a diversidade, a igualdade e o respeito na sociedade.